Parques e Sítios

Parque Ecológico da Lagoa da Jansen

O Parque Estadual da Laguna da Jansen foi criado pela Lei 4.870 de 23 de Junho de 1988,com uma área de 150 hectares.

Parque ecológico em torno da mais famosa lagoa de São Luís. São 6 mil metros quadrados de área com restaurantes, quadras poliesportivas, ciclovias, pistas para Cooper e muito espaço para quem gosta de ar puro e espaço livre. Inaugurado no final de 2001 pela governadora Roseana Sarney, o local se transformou imediatamente num grande centro de convivência, com alta freqüência de moradores e de pessoas que visitam a cidade. Um dos pontos concorridos é o Mirante da Lagoa, de onde se tem uma abrangente visão de toda a região.A Lagoa da Jansen tem este nome por tradição histórica, pois, ela recebe influencia maritima, formando na realidade uma Laguna.

Entrecortado por largos calçadões, o Parque Ecológico da Lagoa da Jansen tem esse nome em homenagem à mais famosa matriarca de São Luís.

Localizado entre a Praia da Ponta d'Areia e o Bairro São Francisco, o Parque está espremido entre o mar e a área urbana, porém mantém uma variedade incrível de espécies da fauna e da flora da mata nativa.


Parque Estadual do Bacanga

O Parque Estadual do Bacanga foi criado pelo Decreto 7.545 de 2 de Março de 1980 com uma área de 3.075 hectares e tem como um dos seus objetivos a preservação do pedaço da Floresta Amazônica protetora de mananciais, cujas nascentes naturais alimentam a represa do Batatã.

 



Parque Botânico

Fundado no dia 05 de julho de 2008, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Parque Botânico de São Luís localiza-se na região de Itaqui-Bacanga. Com uma estrutura para atender até 10 mil pessoas, o primeiro parque botânico construído na cidade é um espaço voltado ao lazer, pesquisa, cultura e educação ambiental.

A formação florestal margeada por matas ciliares e de várzea é a principal característica da região do Parque Botânico de São Luís. A construção de um viveiro para abrigar até 120.000 mudas é um dos principais projetos do parque. O viveiro além de proteger espécies típicas dos ecossistemas maranhenses servirá como base para revegetação de áreas, arborização urbana e amenização paisagística. Diferentes atividades são proporcionadas aos visitantes do parque, como oficinas temáticas, palestras, mini-cursos, apresentações musicais e culturais, trilhas ecológicas e exposições.

Parque do Bom Menino

Foi construído com o objetivo de fazer inclusão social de crianças e jovens pobres que não podiam frequentar as quadras esportivas dos clubes da cidade. Reformado esse ano, oferece um espaço ideal para práticas do lazer e de atividades esportivas e culturais. 

No parque a comunidade pode usufruir de uma pista de cooper, de duas estações de alongamento, de um ginásio poliesportivo, de quadras poliesportivas, de um núcleo ambiental, do centro de mamíferos aquáticos e de um anfiteatro. 

Sítio do Tamancão

O Sítio do Tamancão é um conjunto de antigos armazéns do século XIX, uma casa grande e uma rampa de embarque, às margens do Rio Bacanga, onde funcionou uma indústria de beneficiamento de arroz. Possuía um interessante sistema de canais e comportas, conhecido como "moinho de maré", que aprovoveitava o potencial hidráulico das marés. Consistia de uma grande roda de ferro, com aproximadamente 1 metro e meio de raio, movida pela força da água aprisionada em um lago artificial formado pela grande amplitude da maré, que chega a 7 metros. na maré baixa, comportas eram abertas e a força da água movimentava polias que proporcionavam o funcionamento da indústria.O sistema de canais, o eixo e a roda foram encontrados nas obras de restauração e estão à mostra, com painéis explicativos. Os edifícios foram totalmente restaurados e adaptados para o funcionamento do Centro Vocacional Tecnológico – CVT Estaleiro escola.

Sítio do Físico 

No século XIX, São Luís passava por um processo de industrialização com a instalação fábricas na cidade, como o Sítio Santo Antônio da Alegria ou Sítio do Físico (denominação popular dada ao local devido ao seu proprietário, o físico-mor da então Capitania Geral do Maranhão, Antônio José Pereira da Silva).

Situado às margens do Rio Bacanga, em um terreno de 100 hectares, esse foi o maior complexo industrial do estado, considerado também o primeiro parque industrial planificado do Brasil. No local foi iniciada a construção de composto de indústrias de beneficiamento de arroz, sal, couro curtido, pólvora, cera, vela e cerâmica. Além disso, após a morte do físico em 1817, passou a fabricar fogos de artifícios.

A fábrica era formada por fornos, caldeiras, curturme, armazéns, poços, cais e canalizações de rede de esgotos para águas pluviais e resíduos de curtume, entre outras estruturas. No terreno havia também uma casa grande – alpendrada e calçada de cantaria e cerâmica –, uma igreja e uma senzala, assim com as antigas casas de engenho. Do conjunto de edificações, resistem atualmente ruínas da muralha, de alguns poços, uma escadaria, rampas, tanques e a fornalha.

Relíquia - Com a desativação do parque industrial, o Sítio do Físico se transformou em verdadeira relíquia arqueológica que sofre com a ação do tempo. Em 2006, pesquisadores encontraram sambaqui (restos de conchas e alimentos acumulados) no local onde estava situada a reserva de cal, comprovando a presença de aldeias indígenas há pelo menos 5 mil anos na região. Pesquisas também encontraram vários padrões de azulejos, do período pombalino.

O acesso ao sítio é feito por uma estrada de areia e terra batida, pela reserva do Parque Estadual do Bacanga. O caminho mais fácil é por dentro da área da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (Caema), pertencente ao Estado, mas é necessário autorização para entrar.